domingo, 20 de março de 2011

Devastação Total!

Sobrevoando o vasto mar
Avista-se o terror
Observando por um curioso olhar
Sentindo um imenso pavor

Avançando sem nada o parar
Espalhando uma grandiosa dor
Tornando assim num só lugar
Podendo avaliar o seu valor

Sobre a força criada
De uma simples deslocação
Na altura errada

Onde agora não há nada
Esperando uma solução
Da destruição dada.

Perdida!


Que estranho lugar,
Sobre terras perdidas.
Onde não há existência de vidas,
Nem a luz do luar

Vejo no teu olhar
As imagens caídas
As quais não queres abdicar
De um passado cheio de feridas

Sentada na imensa escuridão
Sobre uma gélida escadaria
Sem qualquer emoção

Tento estender a mão
Para te dar alguma alegria
E podendo assim aquecer o teu coração!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Num dia tão belo!


Num dia tão belo como este
Que no levantar, esboço um sorriso,
Imagino o teu olhar celeste
Só por saber que vou estar no paraíso.

Quando te vejo ao longe, a caminhar
O meu coração saltita de alegria,
Por saber que te posso tocar
Fico sem saber o que te diria.

Sentado à tua frente,
Acaricio a tua pele, macia e brilhante
Sinto um calor ardente.

Num beijo de despedida
Que passa num instante,
No dia mais belo da minha vida!

A verdadeira vida!


Que poema é este?
Sem nenhum sentido
Ao ser escrito por uma peste
E que nunca será lido

Por sentir dor e solidão
Escreve assim, os seus sentimentos
Que sempre estarão nos seus pensamentos,
Um simples “não”…

Um “não”, dito pelo seu amor
De quem ele ter desejado,
Um futuro sem nenhuma dor

Até ele ter estragado…
E ficando assim na escuridão
Sem nunca mais ser aberto, o seu portão! 1/11/2010

terça-feira, 1 de março de 2011

A imagem da vida!

Sentado no cais,
Olhando para o horizonte
Vendo a vida como uma ponte
Em que nela, o fim aproxima cada vez mais!

Vendo os pilares,
Como um reflexo dos bons momentos...
Mas que não suporta a força dos mares,
Nem a brisa que percorre os ventos.

Andando por uma estrada
Olhando para o nada
Sem se avistar uma solução

Mas que futuro é este?
Em que nele sinto-me uma peste
Á beira da extinção